Videografia de Christina Aguilera

Videografia de Christina Aguilera

Christina Aguilera durante uma apresentação da The X Tour na Arena Wembley, em 2019.

Lançamentos
Tipo Total
Vídeos musicais 46
Álbuns de vídeo 5
Filmes 8
Comerciais 9

A videografia de Christina Aguilera, artista musical dos Estados Unidos, consiste em quarenta e seis vídeos musicais (incluindo cinco como artista convidada), cinco álbuns de vídeo, oito filmes e nove propagandas comerciais. Em 1998, Aguilera recebeu a oportunidade de gravar "Reflection", tema do filme de animação Mulan, produzido pela Walt Disney Animation Studios, o que lhe rendeu um contrato com a RCA Records.[1] No ano seguinte, disponibilizou seu álbum de estreia e produziu as canções de sucesso "Genie in a Bottle", "What a Girl Wants" (ambos de 1999) e "Come On Over Baby (All I Want Is You)" (2000);[2] os videoclipes para os referidos projetos estabeleceram sua imagem na música popular como um ídolo adolescente.[3][4] Ao longo desse período, divulgou um disco em espanhol, Mi Reflejo, e se tornou garota-propaganda para a rede de refrigerantes Coca-Cola.[5][6]

Buscando desvincular sua imagem como uma artista de bubblegum pop, Aguilera aderiu à um visual mais provocante e não convencionais e foi duramente criticada na mídia internacional com o lançamento da obra audiovisual para "Dirrty", presente em seu quarto disco Stripped (2002).[7][8] Dirigido por David LaChapelle, o vídeo chegou a ser banido de canais de televisão por conta de seus elementos sexuais e causou protestos na Tailândia por conter, ao fundo de algumas cenas, pôsteres promovendo o turismo sexual no país.[9][10] Com seu trabalho seguinte em "Beautiful", a intérprete reconquistou seu prestígio nas tabelas musicais e foi elogiada por sua representação positiva de homossexuais e transgêneros, dando início à sua imagem como um ícone gay.[11][12] Nos anos posteriores, dirigiu seu primeiro videoclipe em "Fighter" (2003) — em colaboração com Floria Sigismondi — que faz referência ao estilo gótico,[13] e divulgou seu terceiro álbum em vídeo Stripped Live in the U.K. (2004), cujo conteúdo consiste em uma das apresentações realizadas pela artista na Arena Wembley, através da Stripped World Tour.[14]

Para a promoção de Back to Basics (2006), Aguilera se inspirou por nomes da Velha Hollywood e divulgou vídeos musicais ambientados ao longo das décadas de 1920, 1930 e 1940.[15] Em "Hurt" (2006), atuava como a atração principal de um circo da época, enquanto em "Candyman" (2007) prestou homenagem para o grupo The Andrews Sisters, onde realizava uma apresentação particular para soldados norte-americanos servindo durante a Segunda Guerra Mundial.[13][16] Em decorrência da divulgação de seu álbum de grandes êxitos, a intérprete desenvolveu "Keeps Gettin' Better" (2008), sob direção de Peter Berg, inspirado por obras da franquia James Bond.[17] Em 2010, estrelou como atriz principal no filme Burlesque e disponibilizou seu sexto disco, Bionic;[18] com "Not Myself Tonight", reverenciou obras divulgadas por Madonna.[19] Seguido por esse período, realizou trabalhos na televisão, atuando como mentora do programa The Voice (2011–16) e como atriz recorrente na série Nashville (2015).[20][21]

Críticos reconhecem o impacto do conjunto de sua videografia na cultura popular;[22][23] em 2018, o portal Yahoo! observou que a artista passou por "uma louca evolução, mas algo que manteve-se constante em seus videoclipes foi sua sensualidade escandalosa [...] desde o estiloso até o proibido".[24] Em 2003, profissionais da revista Slant Magazine elegeram "Dirrty" (2002) como uma das maiores obras audiovisuais de todos os tempos,[25] além de ter sido referida como uma das "mais controversas presentes na narrativa da música popular".[26] Em 2018, editores da Billboard escolheram "Dirrty", além dos vídeos musicais para "Lady Marmalade" (2001) e "Beautiful" (2002) como um dos mais impactantes divulgados ao longo do século XXI.[27] Através do canal VH1, Aguilera foi citada como uma das artistas femininas mais importantes para a era dos videoclipes.[28]

  1. Chris Willman (18 de outubro de 1999). «Christina Aguilera Talks About Topping the Charts» (em inglês). Entertainment Weekly. Consultado em 17 de julho de 2020 
  2. Brittany Spanos (13 de agosto de 1999). «Christina Aguilera Plots Self-Titled Debut 20th Anniversary Reissue» (em inglês). Rolling Stone. Consultado em 17 de julho de 2020 
  3. Christopher John Farley (27 de fevereiro de 2000). «Christina Aguilera» (em inglês). Time. Consultado em 17 de julho de 2020 
  4. Neil Strauss (6 de julho de 2000). «Christina Aguilera: The Hit Girl» (em inglês). Rolling Stone. Consultado em 17 de julho de 2020 
  5. John Lannert (23 de outubro de 1999). «Aguilera En Español» (em inglês). Billboard. Consultado em 17 de julho de 2020 
  6. NME Staff (28 de março de 2001). «Coke Fiend Christina» (em inglês). NME. Consultado em 17 de julho de 2020 
  7. SMH Staff (30 de outubro de 2002). «Aguilera Sheds Teen Pop Image, Alongside Clothes» (em inglês). The Sydney Morning Herald. Consultado em 17 de julho de 2020 
  8. ABC Staff (6 de janeiro de 2006). «How Christina Aguilera Got 'Dirty'» (em inglês). ABC News. Consultado em 17 de julho de 2020 
  9. Hello! Staff (18 de outubro de 2002). «Christina Aguilera in Trouble with Thailand» (em inglês). Hello!. Consultado em 17 de julho de 2020 
  10. Joe Dangelo (18 de outubro de 2002). «'Dirrty' Christina Aguilera Video Thai-Ed To Sex Tourism» (em inglês). MTV News. Consultado em 17 de julho de 2020 
  11. Juno Dawson (29 de maio de 2019). «Why Christina Aguilera Deserves More Credit For 'Beautiful's LGBTQ Visibility» (em inglês). Attitude. Consultado em 17 de julho de 2020 
  12. Lamar Dawson (14 de dezembro de 2017). «5 Times Christina Aguilera Showed Up for the LGBTQ Community» (em inglês). Billboard. Consultado em 17 de julho de 2020 
  13. a b Stephen Daw (3 de maio de 2018). «Christina Aguilera's 10 Best Music Videos» (em inglês). Billboard. Consultado em 17 de julho de 2020 
  14. Barry A. Jeckell (14 de novembro de 2003). «Billboard Bits: Aguilera, Goldiggez, Bradley» (em inglês). Billboard. Consultado em 17 de julho de 2020 
  15. Hazel Cills (4 de junho de 2013). «Christina Aguilera: The Style Evolution of a Diva» (em inglês). Vice. Consultado em 17 de julho de 2020 
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  18. Mikael Wood (4 de junho de 2015). «Christina Aguilera's 'Bionic' Turns 5: Revisit the 2010 Billboard Cover Story» (em inglês). Billboard. Consultado em 17 de julho de 2020 
  19. Joey Guerra (29 de outubro de 2018). «In Defense of 'Bionic', Christina Aguilera's Electro-pop Opus» (em inglês). Houston Chronicle. Consultado em 17 de julho de 2020 
  20. Erin Jensen (29 de maio de 2019). «'The Voice': Why Christina Aguilera Was 'Ready to Move On' By 2016» (em inglês). USA Today. Consultado em 17 de julho de 2020 
  21. Andrea Dresdale (15 de abril de 2015). «Christina Aguilera Opens Up About Her 'Nashville' Role» (em inglês). ABC News. Consultado em 17 de julho de 2020 
  22. Rebecca Schiller (13 de junho de 2018). «Every Christina Aguilera Music Video From 1998 to Today: Watch Her Evolution» (em inglês). Billboard. Consultado em 17 de julho de 2020 
  23. Paul Grein (23 de agosto de 2019). «17 Artists Who Have Yet to Receive VMA's Video Vanguard Award (But Probably Will Someday)» (em inglês). Billboard. Consultado em 17 de julho de 2020 
  24. Kelsie Gibson (7 de julho de 2018). «Get Ready to Gawk Over Christina Aguilera's Outrageously Sexy Music Videos» (em inglês). Yahoo!. Consultado em 17 de julho de 2020 
  25. Sal Cinquemani (30 de junho de 2003). «The 100 Greatest Music Video of All Time» (em inglês). Slant Magazine. Consultado em 17 de julho de 2020 
  26. Bianca Gracie (27 de julho de 2018). «Director David LaChapelle & Choreographer Jeri Slaughter on the Making of Christina Aguilera's 'Dirrty' Music Video» (em inglês). Billboard. Consultado em 17 de julho de 2020 
  27. Billboard Staff (24 de julho de 2018). «The 100 Greatest Music Videos of the 21st Century: Critics' Picks» (em inglês). Billboard. Consultado em 17 de julho de 2020 
  28. VH1 Staff (16 de maio de 2003). «50 Greatest Women of the Video Era» (em inglês). VH1. Consultado em 17 de julho de 2020. Arquivado do original em 4 de novembro de 2012 

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